Com apresentação do comediante Jimmy Kimmel, a cerimônia do Oscar 2017 aconteceu ontem (domingo) em Los Angeles. A cerimônia contou com premiações surpreendentes, um redcarpet incrível e, além de tudo, uma gafe que entrará para a história! Continue lendo que vou explicar esse babado.
Mas então, vamos aos vencedores?
Na categoria "Melhor Ator/Atriz", os vencedores foram Emma Stone (La La Land) e Casey Afflerck (Manchester á Beira-Mar). Essa é uma das categorias mais esperadas da premiação, o que achou dos vencedores?
É claro que Viola Davis levou a estatueta para casa como Melhor Atriz Coadjuvante! Vai, foi completamente merecido, né? <3 O ator de Moonlight, Mahershala Ali, também é o Melhor Ator Coadjuvante.
É claro que não poderia faltar uma pitada de Harry Potter no Oscar! Hahaha. O filme Animais Fantásticos e Onde Habitam ganhou como Melhor Figurino. Esquadrão Suicida, que foi um dos filmes mais esperados no ano anterior, levou o prêmio como Melhor Maquiagem e Penteado.
La La Land: Cantando Estações foi um dos donos do Oscar 2017, ganhando em seis categorias, inclusive comMelhor Trilha Sonora e Melhor Fotografia.
Nas categorias de Curta-Metragem, Sing e Piper foram os vencedores.
Com certeza a categoria mais fofa do Oscar é a de Melhor Filme de Animação, Zootopia foi o grande premiado. Mogli: O Menino Lobo tem a estatueta como Melhor Efeitos Visuais.
O.J.: Made In America é o Melhor Documentário e Os Capacetes Brancos é o Melhor Documentário de Curta-Metragem.
No quesito som, A Chegada ficou com Melhor Edição de Som e Até o Último Homem levou com aMelhor Mixagem.
Outras duas categorias que La La Land ganhou foram com "City Of Stars" como Melhor Canção Originale Damien Chazelle como Melhor Diretor.
Manchester à Beira-Mar levou a segunda estatueta da noite como Melhor Roteiro Original. E agora, vamos falar sobre o Melhor Filme! A confusão que ocorreu foi a seguinte: chamaram La La Land como o vencedor sendo que, na verdade, Moonlight era o vencedor. Isso tudo aconteceu po causa de uma bagunça com os envelopes. Lembrando que é a primeira vez, em 89 edições, que isto acontece no Oscar. Como eu disse, ficará para a história haha. Entretanto, nada disso tira o brilho que foi o Oscar 2017! <3
O lançamento da Antologia “Mais amor por favor” da editora Coerência que aconteceu no último dia 19/02 em São Paulo foi um sucesso, assim como a pré-venda, e já se esperava um bom rendimento no lançamento!
Sinopse: “Era uma vez uma história de amor...”
Ah, como é teimoso esse tal de ser humano, que insiste em falar de amor! Passam-se os séculos e ali está ele debruçado sobre folhas de papel, tentando dar forma ao que se faz tão abstrato na alma, em uma sede incontrolável de colocar em palavras o que sequer se permite ser explicado.
O amor pode apenas ser sentido, jamais entendido. Entra em nossas vidas sem permissão, nas formas e momentos que menos esperamos, e talvez seja este o motivo para tamanha obsessão do homem em tentar decifrá-lo: esse poderoso sentimento, nomeado em quatro inocentes letras, é uma das poucas coisas sobre as quais não temos absolutamente nenhum controle. Impossível decidir quando ele chega e quando deve ir embora, quando irá nos ferir ou nos enlouquecer... e, tal qual uma onda furiosa que se forma no mar, não há como tentar conter os efeitos avassaladores que provocará em nós.
Ah, como é teimoso esse tal de ser humano, que não admite haver qualquer coisa no mundo que ele não domine! E aqui estamos nós, um bando de teimosos reunidos para, uma vez mais, escrever sobre o amor. E aqui está você, vasculhando essas páginas em busca de alguma palavra que o ajude a desvendar tal sentimento. Sinto informar, caro leitor, mas não é o que encontrará neste livro. Ele não possui qualquer resposta ou conclusão; em vez disso, carrega em cada página o desabafo de um coração rendido, que se confessa incapaz de dominar o amor e, desse modo, une-se aos grandes poetas e filósofos da humanidade na ininterrupta prática de tentar expressá-lo. Porque o amor, de tão intenso, não basta ser sentido; ele precisa ser contado.
Com todo o meu amor, em todas as suas abstratas formas,
Samanta Holtz
Escritora
A antologia é composta por 19 contos e prefácio escrito por Samanta Holtz. Os autores do conto são: Evelyn Santana, Larissa Barbosa,Kate Willians,Ana Flávia Alvarenga Bittencout,Isie Fernandes, Well B. Almeida, Camila Kaihatsu, Lilian Vaccaro, Nayara Pereira, Décio Gomes, Eliana Portela, Aline Cabral, Susana Silva, Dayane Sousa, Monalisa Nunes,Renan Merlin Cuani, Glau Kemp, Giovanna Vaccaro e Ana Carolina Dias.
Esta é uma das categorias mais prestigiadas do Oscar, sempre disputada por filmes de altíssima qualidade e nos deixando ansiosos para saber qual deles levará a estatueta. Conheça os indicados a categoria de melhor filme no Oscar 2017.
A chegada (Arrival) | Novembro, 2016
Direção: Denis Villeneuve
Doze naves extraterrestres pousam em doze pontos diferentes da terra. Sem saber a intenção dos alienígenas surge o questionamento, como se comunicar com uma espécie que não conhece nem mesmo a nossa concepção de linguagem? O filme de ficção científica conta de forma fantástica como a Dra. Louise Banks (Amy Adams), uma renomada linguista, e o físico Ian Donnelly (Jeremy Renner), interagem com as criaturas, tentando compreender e traduzir uma forma de comunicação completamente diferente. O Objetivo é descobrir o propósito dos extraterrestres. Porém, os interesses políticos, a corrida pela supremacia, o medo do desconhecido e as diferenças culturais entrarão no caminho da ciência. Indicado a 8 Oscars, A chegada com certeza tem boas chances.
Um limite entre nós (Fences) | Dezembro, 2016
Direção: Denzel Washington
Baseado na aclamada e premiada peça teatral homônima, o filme nos conta sobre um jogador de beisebol aposentado, que jovem, sonhava em ser um grande astro do esporte, porém agora trabalha como coletor de lixo para sobreviver. Casado e com dois filhos, nós nos deparamos com a realidade difícil de Troy Maxson (Denzel Washington) e sua esposa Rose Maxson (Viola Davis), que além da condição em que vivem, tem que lidar com problemas conjugais e parentais. O drama foi indicado à 5 categorias diferentes, incluindo melhor ator e melhor atriz coadjuvante pelas atuações incríveis de Denzel e Viola.
Até o Último Homem (Hacksaw Ridge) | Novembro, 2016
Direção: Mel Gibson
O filme conta a história real sobre um médico do exército, chamado Desmond T. Doss, que em meados da Segunda Guerra Mundial coloca todos os seus esforços em salvar pessoas, mas tem uma condição: Nunca tocar em uma arma. Desmond é um pacifista em meio à guerra, jurando nunca matar um homem, nos mostra a contradição do herói americano. Não tirar a vida de uma pessoa é percebido como virtude, por outro lado, tirar a vida de inimigos que nos atacam é considerado um ato de bravura. Durante a Batalha de Okinawa ele trabalha na ala médica e salva mais de 75 homens, sendo condecorado, fazendo de Doss o primeiro Opositor Consciente da história norte-americana a receber a Medalha de Honra do Congresso.
A Qualquer Custo (Hell or High Water) | Agosto, 2016
Direção: David Mackenzie
No interior dos Texas, dois irmãos, um ex-presidiário e um pai divorciado, perdem a fazenda da família em West Texas, pressionados pela proximidade da hipoteca da fazenda da família, decidem assaltar um banco para pagar suas dívidas. Porém, cruzam com um delegado que tudo fará para capturá-los. Só que, no caminho, eles precisam lidar com um delegado veterano (Jeff Bridges), que está prestes a se aposentar. Ah, apenas um detalhe: eles só assaltam agências do próprio banco que está cobrando a hipoteca.
Estrelas além do tempo (Hidden Figures) | Dezembro, 2016
Direção: Theodore Melfi
Baseado em fatos, o filme nos mostra como três mulheres negras, Katherine Johnson, Dorothy Vaughn e Mary Jackson, conseguiram enfrentar uma sociedade racista em regime de segregação, e se destacar no ramo da ciência. No auge da corrida espacial durante a Guerra Fria, uma equipe de cientistas da NASA, formada exclusivamente por mulheres afro-americanas, provou ser o elemento crucial que faltava na equação para a vitória dos Estados Unidos, tendo sucesso em mandar um homem ao espaço. Particularmente o meu favorito, com ótima direção de arte e roteiro impecável. Porém indicado à apenas três categorias.
La La Land - Cantando estações (La La Land) | Dezembro, 2016
Direção: Damien Chazelle
Favorita nesta categoria e com outras incríveis 13 nomeações, La La Land - Cantando estações é um musical que conta de forma realmente inovadora sobre um romance entre um músico apaixonado por Jazz e uma atriz frustrada. O título é uma referência à cidade na qual o filme é ambientado e ao termo lalaland, que significa estar fora da realidade. Com diversas referências ao mundo musical e cinematográfico, La La Land realmente se destacou no ano passado, com uma história diferente que quebra os mais diversos clichês.
Lion - Uma Jornada para Casa (Lion) | Setembro, 2016
Direção: Garth Davis
Interpretado brilhantemente por Dev Patel, Saroo Brierley é uma criança que se perdeu de sua família. Depois de sofrer vivendo nas ruas, ele é levado a um orfanato e foi adotado por uma família australiana. 25 anos depois, Saroo procura por seus pais biológicos através do Google Earth. Com outras 5 nomeações, Lion é um filme que vale a pena ser visto por todos aqueles que gostam de um bom drama.
Manchester à Beira-Mar (Manchester by the Sea) | Novembro, 2016
Direção: Kenneth Lonergan
Manchester à Beira-Mar foi indicado à sete categorias diferentes, entretanto, ao meu ver, merecia muito mais. O filme aborda de maneira dinâmica e mesmo assim profunda as dificuldades que a perda de alguém próximo pode acarretar. Não apenas emocionalmente, mas em todos os outros aspectos da vida. Ao perder o irmão, é nessa situação que Lee Chandler se encontra, tendo que lidar não só com a luto, mas com seu sobrinho e os fantasmas de seu passado. Com um roteiro envolvente e linda direção de arte, este filme, na minha opinião, é um dos melhores entre os indicados.
Moonlight: Sob a Luz do Lua (Moonlight) | Outubro, 2016
Direção: Barry Jenkins
Com um quê de Boyhood, Moonlight conta sobre a vida e o crescimento de um jovem negro e homossexual. Black trilha uma jornada de autoconhecimento enquanto tenta escapar da criminalidade e do mundo das drogas de Miami. Ele então encontra o amor, e sonha com um futuro melhor. Abordando temáticas delicadas como o racismo e a homofobia, Moonlight consegue retratar muito bem como é a realidade de pessoas marginalizadas. Com oito indicações no total, este filme também é um forte concorrente.
A maioria dos cinéfilos concorda que uma boa animação é simplesmente conquistadora. Filmes como Divertidamente (2016) e Operação Big Hero (2015) fizeram com que muitos voltassem a ser crianças e se divertissem muito nos cinemas!
Continuando o especial sobre o Oscar 2017, a primeira publicação de hoje será sobre as animações (curtas e longas) que concorrem ao grande prêmio desse ano! Conheça os indicados:
A Tartaruga Vermelha | Fevereiro, 2017
Direção: Michael Dudok de Wit
Uma produção incomum e extramente peculiar: sem diálogos e com um roteiro particularmente interessante. O filme conta a história de um homem que naufraga em uma ilha deserta e tem seus planos de retornar para casa arruinados por uma tartaruga vermelha. A partir daí, o destino de encarrega de acabar com a solidão daquele homem, que foi impedido de deixar a ilha.
Embora o enredo desperte uma certa curiosidade, ele se afasta bastante do padrão de animações que vêm conquistado a estatueta. De qualquer maneira, vale a pena conferir!
Kubo e as Cordas Mágicas | Outubro, 2016
Direção: Travis Knight
Kubo é uma criança japonesa cujo principal trabalho é cuidar de sua mãe e contar histórias, até que, numa jornada inesperada em busca da poderosa armadura de seu pai, precisa derrotar o espírito maligno de seu avô com a mágica de sua família. Tudo isso ocorre no meio de um enredo leve, infantil e cercado de diversas figuras que enriquecem cada detalhe. De fato, filme não pode deixar de ser aclamado pelo seu design gráfico, sendo inclusive um dos indicados ao Oscar de Melhores Efeitos Especiais. O fato de ser um filme completo, faz da obra um dos meus favoritos ao prêmio de melhor animação.
Minha Vida de Abobrinha | Fevereiro, 2017
Direção: Claude Barras
A obra, extremamente charmosa e delicada, conta a história de Icare ou Abobrinha, como prefere ser chamado. Órfão, ele precisa se adaptar ao orfanato para onde é levado, passando por dificuldades, saudades e experiências incríveis de amizade. Embora, assim como falamos sobre "A Tartaruga Vermelha", o fato de ser uma produção estrangeira e o próprio enredo afastarem o filme do padrão dos ganhadores, o modo como o momento vivido por Icare foi retratado na obra gerou um resultado de extrema beleza, digno do recebimento do prêmio.
Moana: Um Mar de Aventuras | Janeiro, 2017
Direção: John Musker, Ron Clements
O filme, produzido pela Disney, é o indicado com a maior visibilidade, sobretudo na mídia brasileira. A história é sobre uma heroína que visita uma ilha em busca de conhecer mais sobre seus antepassados e encontrar o semideus Maui, quando partem para uma jornada de aventuras. Como diversos filmes da Disney, houve destaque para a Canção Original da obra,"How Far I'll Go", que também foi indicado ao prêmio.
Esse filme é um dos que mais se aproxima dos últimos vencedores do prêmio, embora a conjunto perca para outros indicados, sobretudo durante o desenvolvimento da história.
Zootopia: Essa Cidade é o Bicho | Março. 2016
Direção: Byron Howard, Rich Moore
Dos mesmos criadores do anterior, o filme, também da Disney, conta a história da coelha Judy Hoops, que quer se mudar do interior para a cidade de Zootopia e se tornar a primeira coelha policial, com a ajuda da raposa Nick Wilde, que apesar de ser sua inimiga natural, luta pelos preconceitos sofridos pela amiga.
O filme é, particularmente, o meu favorito para receber o Oscar de 2017. Além de todas as características que o tornam digno do prêmio, a história envolvente, o dinamismo e a diversão proporcionados chamam muita atenção, realmente surpreendente.
Enfim, espero que a leitura tenha te ajudado a conhecer mais os indicados os Oscar de 2017 nessa categoria tão importante. Indico a todos assistirem cada uma das obras. Afinal, ser um candidato para receber a estatueta é para os melhores!
A premiação mais esperada do ano está prestes a acontecer e não poderíamos deixar de falar em uma das categorias mais marcantes da cerimônia: Atriz/Ator. Venha conhecer os indicados com a gente!
Melhor Ator - Oscar 2017
Casey Affleck está concorrendo na categoria de melhor ator com seu personagem Lee Chandler, um homem que tem que consolar seu sobrinho e lidar com as tragédias de seu próprio passado, em "Manchester à Beira Mar". É a segunda vez que o ator é indicado ao Oscar, será que dessa vez ele leva a estatueta?
O consagrado Homem Aranha, Andrew Garfield está na disputa com seu personagem Desmond Doss D. Ele vive um médico de guerra que se nega a matar, a atuação esplêndida acontece no drama histórico "Até o Último Homem". É a primeira, mas não menos marcante, indicação do ator.
Ryan Gosling é um aspirante pianista em La La Land: Cantando Estações. Par romântico de Mia (Emma Stone), os dois farão de tudo para realizarem seus sonhos em Los Angeles e isso incluí sustentar este novo amor. Segundo a crítica, Ryan é uma grande aposta! E você, o que acha?
Como Ben, Viggo Mortensen retrata um pai que criou seus seis filhos isoladamente no noroeste do Pacífico, mas luta para integrá-los a sociedade após a morte de sua esposa. Esta é a segunda indicação do ator ao Oscar.
Para encerrar com chave de ouro, Denzel Washington vive um personagem consagrado no filme "Um Limite Entre Nós". O ator já é dono de dois Oscar, sendo indicado oito vezes! Será que o tão amado Denzel levará mais uma estatueta para casa?
Melhor Atriz - Oscar 2017
Isabelle Huppert é considerada uma das favoritas nesta categoria, sua atuação em "Elle" com a personagem Michèle LeBlanc levou sua indicação ao Oscar 2017. No drama, Michèle é uma mulher que toma gosto pela vingança depois de ser estuprada em sua própria casa.
Mildred, interpretada pela atriz Ruth Negga, é uma mulher afro-americana cujo amor por Richad, seu marido branco, acaba interferindo nas leis de casamentos inter-raciais nos EUA. Vai, diz aí, Ruth merece a estatueta, não acham?
Ganhadora do Oscar por "Cisne Negro" em três indicações, Natalie Portman está concorrendo a mais uma estatueta e há quem diga que ela será a grande vencedora. A atriz interpreta Jackie Kennedy, uma primeira-dama que procura garantir o legado do seu marido depois de seu assassinato.
Mais uma indicação de "La La Land: Cantando Estações". Dessa vez, a atriz Emma Stone vive Mia Dolan, uma aspirante a atriz que tenta encontrar seu próprio caminho para o sucesso. Esta é a segunda indicação da atriz ao Oscar.
O que dizer sobre Meryl Streep? Acho melhor deixar os números falarem: esta é a vigésima indicação da atriz, sendo vencedora em três delas! Agora, em "Florence: Quem é Essa Mulher?", Maryl é, sem sombra de dúvida, aclamada por todos. Será que a atriz levará mais um prêmio para casa?
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Agora é a sua vez, nos diga aqui nos comentários quais são seus preferidos? Ah, não se esqueça que a cerimônia acontece dia 26 de fevereiro e será transmitida ao vivo pela ABC. Cruzem os dedos e vamos torcer! <3
City of
Stars" | Música de Justin Hurwitz, canção de Benj Pasek e Justin Paul - La
La Land: Cantando Estações
Para começar esse texto, tenho que ressaltar que sou uma pessoa
bastante ansiosa, então, no momento em que fui ao cinema e assisti ao trailer
de 'La La Land', comentei com um amigo que aquele filme tinha 'muita cara de
Oscar'. Pouco tempo depois, fiquei sabendo das 14 indicações e dos inúmeros
prêmios no Globo de Ouro, o que me forçou a procurar a trilha sonora desse
musical.
Escutei todas as músicas e notei que seria necessário ir ao cinema
e ver de que maneira elas se encaixavam na película. Após os 5 minutos inicias,
minhas dúvidas estavam sanadas, de resto, Ryan Gosling e Emma Stone realizaram
um trabalho fantástico.
Visto isso, o palpite para o Oscar de 'melhor canção original'
não poderia vir de outro filme senão La La Land. Justin Hurwitz e Damien
Chazelle estão transformando uma longa amizade - que vem desde os tempos da
faculdade - em uma grande parceria. Em 2015, ambos trabalharam na produção
de "Whiplash - Em busca da perfeição", um filme de baixo custo
(apenas 3,3 milhões de dólares) e que ainda assim arrebatou 3 Oscars das 5
indicações.
Agora, com um grande Musical - que é ao mesmo tempo uma
homenagem à 'Era de Ouro' desse gênero e que ainda assim se faz moderno - eles
nos apresentam uma trilha sonora, que junto com a canção original 'City of
Stars' também deve levar o prêmio da Academia.
Tanto o diretor, quanto o compositor estavam excessivamente
preocupados com a repercussão que o filme teria; se iria parecer 'antiquado' ou
'desatualizado', o que os levou a ter uma imenso cuidado na hora da produção
musical.
~ Em uma recente entrevista, Justin ressaltou que a
receita para produzir algo 'novo'/'moderno' é: "Uma mistura da música
popular americana com o pop contemporâneo e uma grande banda de Jazz" - o
que se encaixou perfeitamente com o roteiro. ~
Talvez um dos aspectos mais marcantes de La La Land seja a sua
simplicidade, a maior parte de suas cenas musicais não são espetáculos repletos
de dançarinos (as) e passos complicados, e sim o retrato do cotidiano daqueles
que sempre continuarão a sonhar. City of Stars com certeza representa essa
paixão.
City of Stars é aquilo que todos os grandes sonhadores procuram,
mesmo que as luzes já não brilhem com tanta intensidade.
"Audition (The Fools Who Dream)" | Música de Justin
Hurwitz, canção de Benj Pasek e Justin Paul - La La Land: Cantando Estações
De suas 14 indicações ao Oscar, La La Land recebeu duas para a
estatueta de 'Melhor Canção Original' e é um dos favoritos a levar o prêmio. No
filme, a personagem de Emma Stone almeja se tornar uma grande atriz, contudo,
após muitas audiências e frustrações que a levaram ao limite, ela se encontra
prestes a desistir de seu sonho. É neste cenário que a música 'The Fools Who
Dream' nos é apresentada como uma 'última tentativa'.
A canção é um questionamento sobre a linha tênue que
existe entre a realidade e o mundo ideal, e ao mesmo tempo, uma resposta para a
pergunta: Onde os sonhadores se encaixam?
"Can't Stop
the Feeling" | Música e canção de Justin Timberlake, Max Martin e Karl
Johan Schuster - Trolls
"How Far I'll Go" | Música e canção de Lin-Manuel
Miranda - Moana: Um Mar de Aventuras
As animações sempre se apresentam como fortes concorrentes a
levarem essa categoria do Oscar, e desta vez, não poderia ser diferente.
Okay, talvez eu tenha exagerado ao dizer que 'City of
Stars' é o grande favorito, visto que concorre com: "Can't Stop the
Feeling" e "How Far I'll Go" - Essas que são de longe as músicas
que mais fizeram sucesso.
A primeira foi
interpretada por Justin Timberlake e encaixou-se perfeitamente no filme e na
temática proposta - atualmente possui aproximadamente 400.000.000 de
visualizações no YouTube.
Enquanto a segunda é de mais uma grande produção da Walt Disney
Studios e que também foi indicada ao Oscar de Melhor Animação. Diferentemente
da música do filme Trolls, essa canção traz um caráter mais maduro,
apresentando a personagem Moana em meio a um conflito interno e levantando
questionamentos que só terão suas respostas no decorrer do filme.
"The
Empty Chair" | Música e canção de J. Ralph e Sting - Jim: The James Foley
Story
Entre todas as produções mencionadas até aqui, este
documentário é o menos conhecido entre os internautas. O filme conta a história
da vida do jornalista James Foley que foi sequestrado enquanto trabalhava como
repórter na Guerra Civil da Síria (que dura até hoje).
Muito bem recebido
pela crítica, o filme recebeu a indicação ao Oscar de melhor canção Original
por "The Empty Chair"
Terra de Minas é um filme de produção germano-dinamarquesa, e teve seu primeiro lançamento no Festival Internacional de Cinema de Toronto, no Canadá, em 2015. Dirigido Martin Pieter Zandvliet, dinamarquês, Terra de Minas conta a história de um grupo de soldados alemães que, após o fim da segunda guerra, recebem a missão de desenterrar com as próprias mãos milhares de minas que haviam sido colocadas em território inimigo.
A idade dos jovens e seu total despreparo e inexperiência são as características mais chocantes do filme. Mesmo sem terem participado ativamente da guerra, eles recebem quase que a maldição de terem que se redimir dos feitos alemãs sob a promessa de poderem retornar para casa.
Um homem chamado Ove, Suécia - 2017
Um homem chamado Ove é sobre um aposentado mal humorado que costuma passa o seu tempo livre fazendo visitas ao túmulo de sua falecida esposa. Contudo, a chegada de novos vizinhos logo muda sua vida.
Foi lançado no Brasil apenas em 2017. Tendo sido dirigido Hannes Holm, o filme mistura o drama a comédia nas medidas certas.
O apartamento, Irã - 2016
O filme conta sobre um casal de atores que, após terem que sair do apartamento onde moravam por conta do risco de desabamento, mudam-se temporariamente para um outro apartamento. É lá que, certa vez, a mulher é pega de surpresa com a entrada repentina de um estranho na casa. Um acidente faz com que ela se machuque seriamente e vá parar no hospital.
O filme,De Asghar Farhdi, diretor de outros filmes de sucesso, como A separação, estreou no Brasil em 2016, O apartamento, além de aclamado pela crítica,foi vencedor de diversos prêmios, dentre eles o de melhor roteiro e melhor ator do Festival Internacional de Cannes.
Tanna, Austrália - 2015
Tanna conta a história de amor entre dois jovens aborígenes que logo se veem tendo que enfrentar a vontade do resto da tribo quando a garota é prometida em casamento para outra tribo como oferta de paz. Agora eles têm que decidir entre a própria felicidade ou o bem de sua tribo.
O filme, que teve seu lançamento em 2015, é da direção de Martin Butler e Bentley Dean. Os atores são, de fato, pertencentes a tais tribos, o que demonstra certo avanço na questão aborígene na Oceania. Vencedor de diversos prêmios, concorre ao óscar 2017 representando a Austrália.
Toni Erdmann, Alemanha - 2016
O filme fala sobre Winfried, um senhor que gosta de levar a vida no bom humor. Seu jeito extrovertido acabou por ocasionar um afastamento entre ele e a sua filha, uma moça extremamente dedicada ao trabalho. Percebendo essa distância, o homem decide visitar a filha na cidade onde ela mora e é daí que a história se desenvolve.
Aclamado pela crítica de Cannes e dirigido Maren Ade, o filme austro-alemão é uma comédia bem humorada e conta história dessa relação conturbada entre pai e filha. Indicado e vencedor de diversos prêmios, agora é um dos indicados para melhor longa estrangeiro no óscar 2017.
Foi divulgado que o terceiro livro da série Rainha Vermelha, da autora Victoria Aveyard, foi publicado no dia 7 de fevereiro, com lançamento simultâneo aqui no Brasil pela editora Seguinte. O titulo é King’s Cage, ou seja, Gaiola do Rei.
Sinopse:
"As lealdades são testadas em todos os lados. E quando a faísca da garotinha elétrica desaparecer, quem iluminará o caminho para a rebelião?
Mare Barrow é uma prisioneira, impotente sem seu relâmpago, atormentada por seus erros letais. Ela vive à mercê de um menino que ela amou, um menino feito de mentiras e traição. Agora um rei, Maven Calore continua tecendo a teia da sua mãe morta em uma tentativa de manter o controle sobre seu país – e seu prisioneiro.
Como Mare carrega o peso de Pedra Silenciosa no palácio, seu grupo, uma vez ralé, de novos-sangue e vermelhos continua organizando, treinando e expandindo. Eles se preparam para a guerra, não mais capazes de ficar nas sombras. E Cal, o príncipe exilado com a sua própria reivindicação sobre o coração de Mare, não vai parar em nada para trazê-la de volta.
Quando sangue gira em sangue, e habilidade em habilidade, não pode haver ninguém para apagar o fogo – deixando Norta como Mare sabe: queimando todo caminho para queda."
Como podemos perceber, a jornada de Mare continua neste terceiro livro, onde o mundo é dividido por sangue e todo mundo pode trair todo mundo.
Achei a capa muito bonita. Adorei esse tom de azul e o detalhe do sangue escorrendo pela coroa. Porém, tirando o título e a forma da coroa, as capas dos três livros do best-seller estão ficando todas iguais. Acho legal essa ideia delas seguirem um padrão, mas não estão me surpreendendo mais. Está tudo muito parecido.
Os outros livros da série são, respectivamente, A Rainha Vermelha, a coletânea Coroa Cruel, e Espada de Vidro. Quatro volumes foram confirmados para a série. Além disso, a Universal já garantiu a adaptação para o cinema e o roteiro está sendo escrito por Gennifer Hutchison (Breaking Bad), e a produção será feita por Benderspink (Efeito Borboleta) e Pouya Shahbazian (Divergente). Elizabeth Banks fica responsável pela direção.
Na categoria "Melhor Ator/Atriz", os vencedores foram Emma Stone (La La Land) e Casey Afflerck (Manchester á Beira-Mar). Essa é uma das categorias mais esperadas da premiação, o que achou dos vencedores?
É claro que Viola Davis levou a estatueta para casa como Melhor Atriz Coadjuvante! Vai, foi completamente merecido, né? <3 O ator de Moonlight, Mahershala Ali, também é o Melhor Ator Coadjuvante.
É claro que não poderia faltar uma pitada de Harry Potter no Oscar! Hahaha. O filme Animais Fantásticos e Onde Habitam ganhou como Melhor Figurino. Esquadrão Suicida, que foi um dos filmes mais esperados no ano anterior, levou o prêmio como Melhor Maquiagem e Penteado.
La La Land: Cantando Estações foi um dos donos do Oscar 2017, ganhando em seis categorias, inclusive com Melhor Trilha Sonora e Melhor Fotografia.
Nas categorias de Curta-Metragem, Sing e Piper foram os vencedores.
Com certeza a categoria mais fofa do Oscar é a de Melhor Filme de Animação, Zootopia foi o grande premiado. Mogli: O Menino Lobo tem a estatueta como Melhor Efeitos Visuais.
O.J.: Made In America é o Melhor Documentário e Os Capacetes Brancos é o Melhor Documentário de Curta-Metragem.
No quesito som, A Chegada ficou com Melhor Edição de Som e Até o Último Homem levou com a Melhor Mixagem. 
Outras duas categorias que La La Land ganhou foram com "City Of Stars" como Melhor Canção Original e Damien Chazelle como Melhor Diretor.
Manchester à Beira-Mar levou a segunda estatueta da noite como Melhor Roteiro Original. E agora, vamos falar sobre o Melhor Filme! A confusão que ocorreu foi a seguinte: chamaram La La Land como o vencedor sendo que, na verdade, Moonlight era o vencedor. Isso tudo aconteceu po causa de uma bagunça com os envelopes. Lembrando que é a primeira vez, em 89 edições, que isto acontece no Oscar. Como eu disse, ficará para a história haha.
O.J.: Made In America é o Melhor Documentário e Os Capacetes Brancos é o Melhor Documentário de Curta-Metragem.
