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terça-feira, 11 de abril de 2017

Michael Jackson-A magia e a loucura/ resenha






Nessa semana quero falar de um gênero literário que eu pessoalmente gosto muito, que  é o de biografia.Seja autorizada ou não, a biografia nos abre uma porta para conhecer melhor a vida das personalidades que a gente admira.Quando bem escritas, desvendam até a alma do biografado, sem ser maçante.
A última biografia que li foi Michael Jackson- A magia e a loucura, de autoria do americano J.Randy Taraborrelli,que se tornou uma celebridade como biógrafo de famosos como Madonna e Franck Sinatra.
Embora não autorizada, Michael Jackson-A magia e a loucura,é o resultado de centenas de entrevistas ,inclusive com o próprio rei do pop, e de três décadas de pesquisa sobre o astro e sua família.
Autor e o biografado se conheceram no inicio dos anos 1970, quando Michael era a grande estrela do Jackson Five, grupo formado  com seus irmãos. O relacionamento que começou com a admiração de um fâ pelo ídolo se transformou quando Randy tornou-se jornalista especializado no showbiz e passou a entrevista-lo constantemente para as revistas em que trabalhava.
Para desvendar Michael Jackson, Randy começa falando sobre os pais Joseph e Katherine, da forma como ambos descobriram o talento
musical dos filhos e formaram o Jackson Five.Insatisfeito com o trabalho de operador de guindaste, Joseph viu no talento dos filhos uma tábua de salvação para tirar a família da pequena casa em Gary , indiana onde todos dormiam num quarto só, para uma vida com luxo e glamour. Para tanto, não mediu esforços conciliando o trabalho com a função de empresário dos filhos.
Mesmo jurando amar a mulher , o pai de Michael tinha regras próprias e nenhum pudor em trai-la na frente dos filhos, ao mesmo tempo que não hesitava em espanca-los caso fosse desobedecido por eles.O jeito rude e mulherengo do pai deixou marcas profundas em Michael Jackson, que passou anos evitando Joseph e na primeira oportunidade rompeu com ele também na função de empresário.
Da infância nos palcos a idade adulta como um superastro excêntrico e frágil, o autor vai desvendando Michael Jackson, suas manias, e as historias envolvendo seu nome, seu perfeccionismo, o tino comercial, suas esquisitices e as suspeitas de pedofilia.
Conta em detalhes os relacionamento com a primeira mulher, Lisa Marie Presley, com quem se casou após as acusações de ter abusado de um menino, e pasmem,um casamento completo com direito a tórridas noites de amor e que só acabou pela insistência do cantor em continuar mantendo suas amizades com crianças apesar do escândalo.
Após a saída de cena da filha de Elvis Presley, apareceu a enfermeira Debby Rowe que a princípio era uma amiga que seria uma barriga de aluguel para Michael realizar o sonho de ser pai, mas que por interferência de Katherine Jackson, virou sua segunda esposa e mãe de seus dois filhos mais velhos.O terceiro Prince Michael, aquele da foto na janela do hotel, é de mãe desconhecida.
Emfim, Michael Jackson exposto em toda sua complexidade e toda sua fragilidade.Uma biografia que recomendo para aqueles que como eu gostam de música e sobretudo, de conhecer melhor os gênios que fizeram história nessa arte.

Eliana Lemos-Jornalista, escritora e escritora.

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quinta-feira, 23 de março de 2017

A Cabana | Lançamento

Estréia: 06/04/2017;
Gênero: Drama, Mistério;
Duração: 132 min;
Origem: Estados Unidos;
Direção: Stuart Hazeldine;
Roteiro: Andrew Lanham, Destin Daniel Cretton, entre outros;
Distribuidor: Paris Filmes;
Classificação: 12 anos;
Ano: 2017.


Lançado em 2007, o livro de William P. Young, "A Cabana", vendeu mais de 18 milhões de cópias ao redor do mundo e foi traduzido para 39 idiomas. Só nos Estados Unidos, foram mais de 10 milhões de unidades vendidas, fazendo com que a obra permanecesse no topo do ranking dos livros mais vendidos do The New York Times por 180 semanas consecutivas.

Agora, depois de 10 anos do lançamento do livro, vai ocorrer a estreia do filme, no dia 06 de abril. O filme, assim como o livro, vai contar a história de Mackenzie Allen Philip - vivido por Sam Worthington (Avatar) - que tem sua filha mais nova raptada durante as férias em família e há evidências de que ela foi brutalmente assassinada e abandonada numa cabana. Quatro anos mais tarde, Mack recebe uma nota suspeita, aparentemente vinda de Deus, convidando-o para voltar naquela cabana para passar o fim de semana. Deus é retratado como uma mulher negra - Octavia Spencer, vencedora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante em “Histórias Cruzadas”-, Jesus como um carpinteiro do Oriente Médio e o Espírito Santo como uma mulher asiática. O protagonista, Mack, tem um olhar crítico a todas essas questões.

Forest Whitaker chegou a ser escalado para dirigir o filme, mas acabou desistindo. Além disso, os produtores do longa são os mesmos de Um Sonho Possível (2009) e As Aventuras de Pi (2012).

"Jamais desconsidere a maravilha das suas lágrimas. Elas podem ser águas curativas e uma fonte de alegria. Algumas vezes são as melhores palavras que o coração pode falar." - A Cabana.

"Viver sem ser amado é como cortar a asas de um pássaro e tirar sua capacidade de voar." - A Cabana.

Não deixe de assistir a este filme nos cinemas e, depois que fizer isso, corre pra cá e nos diga o que achou deixando um comentário. 


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quarta-feira, 22 de março de 2017

EPH - Um maluco no pedaço | SÉRIE

Toda série possui ao menos um episódio que nos marca de alguma maneira. Nos faz chorar, sorrir, pensar e refletir. Terminamos com aquela sensação de que 'não faltou absolutamente nada', e quase que instantaneamente, já pensamos em revê-lo.
Por isso, a partir de hoje, vou utilizar este espaço para criar um novo quadro "Episódios que entraram para a História"(EPH).

E para dar inícios aos trabalhos, não poderia escolher outra série senão "Um maluco no pedaço".
No Brasil, este programa estreou no SBT em 2000, o que significa que fez parte da infância de diversas pessoas, inclusive da minha. Contudo, quase nenhuma criança teria a capacidade para entender suas referências, e para além disso, as críticas sociais que apresenta. Então, no início deste ano, resolvi rever todas as temporadas. Logo nos primeiros episódios, podemos perceber que não se trata apenas de uma série de comédia.
Temporada 01: Episódio 06 - Identidade trocada.
"Will e Carlton são presos e acusados de roubar automóveis"
Phillip e Vivian Banks farão uma excursão junto com outros membros da firma de advocacia de Phillip. Embora tenha se programado para esta viagem, Will descobre que não poderá ir, essa notícia faz com que ele se ofereça para levar o carro de um dos sócios de seu tio (este que viajará de helicóptero até PalmSprings). 
O Sr. Furth escolhe Carlton para levar sua Mercedes. Contudo, Will não desiste e se esconde no banco de trás do carro. Em pouco tempo, os dois adolescentes encontram-se perdidos no meio da estrada, e não demora muito para que sejam parados pela polícia.

Carlton é otimista e encontra na figura do policial, um amigo que pode ajudá-lo. Entretanto, Will é mais realista - cresceu no subúrbio - e teme o que pode vir a acontecer com eles.
"Ocorre uma grande confusão", os dois são confundidos com ladrões de automóveis e acabam na cadeia.
O episódio nos leva a refletir sobre certas questões que afetam a sociedade como um todo. Cabe lembrar que naquela época (início dos anos 90) havia um forte tensão racial nos EUA, e o programa servia como um incrível meio de comunicação para externar essa situação, fazendo a comédia girar em torno de determinados estereótipos.

Após finalmente saírem da cadeia, diversas questões vêm à tona. Por que os policiais desconfiaram dos meninos? Os dois jovens discutem, e ao final, Will fala para Carlton que o verdadeiro motivo pelo qual os dois haviam sido presos, seria que para a polícia: "Se você vir um negro dirigindo outro carro que não uma Variant é melhor pará-lo porque o carro é roubado". Carlton insiste em outra teoria, diz que o sistema é justo e funciona, ao que é respondido com: "Espero que você goste do sistema, porque ele vai persegui-lo por toda a vida".

Gostaria de exportar aqui outros diálogos, contudo, pretendi evitar grandes spoilers e focar mais na questão social envolvida. O que posso dizer, é que este definitivamente foi um grande episódio que entrou para a história da série.


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segunda-feira, 20 de março de 2017

Não conte para a mamãe- Toni Maguire/ Resenha




Um dos livros que li, recentemente, foi Não Conte para a Mamãe, de Toni  Maguire, e confesso que chorei muito durante a leitura. Não tem como não se emocionar com a história da pequena Antoinette, que perdeu a infância aos seis anos, quando passou a ser abusada sexualmente pelo pai.
Narrado em primeira pessoa, por que trata-se da experiência pessoal da autora, o livro permeia presente e passado.Enquanto acompanha a mãe no estágio final de um câncer numa casa de repouso, tentando desesperadamente reconstruir a relação de amor e cuidado filial, é assaltada pelas lembranças do passado  que lutou tanto para esquecer. A mãe que sempre foi o seu mundo de segurança, cuidado e amor, muda completamente com a filha ao saber por ela o que o idolatrado marido fazia nos passeios de carro semanais.Ao invés da compreensão e proteção esperada,o desprezo, a raiva e o abandono.
Tudo começou quando o pai deixa o exército e retorna para casa na cidade inglesa kent, onde Antoinette  vivia feliz com a mãe,Ruth. Viciado em bebida e jogo, ele não para em nenhum emprego e acaba decidindo voltar para a sua terra no interior da Irlanda. Com a mudança a menina perde sua referência de vida. O pai torna-se a cada dia mais violento. Quando ela faz seis anos ele começa a abusar sexualmente da filha, sempre a advertindo para nao contar para mãe, porque aquele era o segredo deles, e se ela contar a mãe não vai mais ama-la.O que de fato acontece.Depois que a filha conta sobre o beijo na boca que o pai lhe deu, Ruth pede que ela se cale a respeito do assunto e se omite em relação a denúncia da filha.
Obrigada dos seis aos 14 anos a ceder aos caprichos sexuais do pai,e a conviver com a omissão e o desprezo da mãe,Antoinette engravida e , teve que  fazer um aborto que quase a matou; e ainda suportar a rejeição da cidade inteira que a culpou pelo que o pai fez.Ele foi preso,mas as marcas da violência acompanharam a jovem em suas tentativas de se livrar da culpa e reconstruir a vida.É assim que ela se transforma em Toni, a escritora de sucesso que passa a limpo a infância de terror e sua relação com aquela que foi seu maior amor e sua maior decepção. Vale à pena ler!

Eliana Lemos
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sábado, 18 de março de 2017

SOS Escritor! | Escolhendo o Título

Que bom que você chegou! Fique tranquilo, estou aqui fazem somente alguns minutos e, nesse tempo, aproveitei para estender a toalha xadrez sobre a grama. No cardápio de hoje nós temos sanduíches e suco natural, não conte a ninguém, mas também trouxe um pote de nutella!
Como combinado, hoje é dia de falar sobre a escolha do título para o seu livro! Caso ainda não tenha lido a postagem sobre planejamento, corra e leia antes de prosseguir.

Acho que você concorda comigo que, assim como a capa, o título é aquilo que vai cativar seu leitor à primeira vista. Daí podemos notar a tamanha importância que o título tem. Então, sem mais delongas, vamos as dicas:

1 Não se preocupe tanto com o título na hora da criação da tua história, não force. Se você ainda não tem um título, comece a escrever e fique tranquilo porque uma hora ou outra, você vai saber exatamente qual é o certo. Mas, se você é como eu e prefere já ter o título antes mesmo de começar a escrever, pense bem! Escolha um nome que passará a essência da sua história. Lembre-se que o nome do teu livro deve ser fiel a história, ok?

2 Cuidados com títulos gigantescos! Por exemplo, a Thalita Rebouças tem um livro cujo título é "Confissões de uma garota excluída, mal-amada e (um pouco) dramática". E aí, tomou fôlego? Títulos muito grandes tendem a transparecer muito da história ou dão a impressão de que servem apenas para encher linguiça. O mais recomendável são até quatro palavras.

3 Objetivo ou subjetivo? O título objetivo é aquele que já diz para o leitor qual o foco do livro, exemplos: "Como eu era antes de você", fica claro que se trata da história de alguém antes de conhecer outra pessoa; "16 Dias Com Você" é um de meus romances e, como o leitor já percebe, a história trata-se de um período de dezesseis dias com alguém. | Já o título subjetivo é o que deixa a história mais velada, ele é rodeado por um certo mistério. Exemplos: "O guardião", este romance de Nicholas Sparks tem grande ligação com título, o qual você só descobre no fim do livro; "Abaixo da Tempestade, Acima do Mar" é um dos meus livros que segue esta linha de raciocínio onde os leitores só entenderão o sentindo dele no decorrer da leitura.

4 Escolha um título chamativo e, também, comercial. Pense: você está em um livraria, compraria o seu livro somente pelo título? Assim como eu disse, o nome e a capa são essenciais para atrair a atenção do leitor.

5 Por fim e não menos importante, pesquise se já há algum livro com o mesmo título. Caso haja, verifique a sinopse e outros pontos para ver se as histórias não são semelhantes.

Já está anoitecendo e é hora de nos despedirmos. Espero que tenha gostado das dicas e, caso tenha algo a acrescentar ou se elas lhe foram úteis, comente!
Podemos marcar nosso próximo encontro no shopping? Já estou ansiosa para conversarmos mais!
Beijos de amor!




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quarta-feira, 15 de março de 2017

Brooklyn Nine-Nine | SÉRIE

"Rir fortalece o sistema imunológico"
É comprovado cientificamente que o riso traz benefícios para a saúde. Ok, mas, por qual motivo estou falando sobre isso? Porque hoje eu quero indicar uma comédia para vocês: Brooklyn Nine-Nine.
A série conta o dia a dia de uma delegacia no 99º distrito do Brooklyn, Nova York. Com isso, também podemos perceber que o programa envolve o gênero policial - tanto é que no Brasil ficou conhecido como "Lei e Desordem".

O protagonista é Jake Peralta (Andy Samberg), um detetive desajustado, que embora prenda muitos bandidos, é bastante desleixado. Contudo, as coisas mudam com a chegada do Capitão Holt, este que vai utilizar toda a sua experiência policial para tornar a Delegacia 99 a melhor de todas; porém, para que isso aconteça, ele vai precisar que não só Jake, como os demais detetives, tenham responsabilidade.
Brooklyn 99 é basicamente uma sátira de todos os filmes e séries policiais que você conhece, entretanto, para além disso, não chega a ser tão fantasiosa, e sua aproximação com a realidade é o que faz com que a comédia seja muito bem explorada. 
Os estereótipos de cada personagem são bem reproduzidos; um dos mais marcantes da série é o Capitão Holt, que durante toda a sua carreira lutou contra o preconceito por ser negro e homossexual, e agora se encontra em uma alta posição e pretende se manter nela.

Entre roubos, tocaias, perseguições e muita papelada para ser preenchida, o enredo de Brooklyn 99 é montado, de modo que com certeza irá garantir boas risadas, mas também levantará questões que envolvem a ética e a moral e que se encaixam perfeitamente em uma boa série de comédia policial.

A série é produzida pela FOX, e em sua primeira temporada - lançada no final de 2013 - levou o prêmio do Globo de Ouro de Melhor Série de Televisão de Comédia. Atualmente, encontra-se em sua quarta temporada.


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segunda-feira, 13 de março de 2017

A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert-Joël Dicker/Resenha



Como escrever um grande best-seller? Essa pergunta é feita por aspirantes a escritores em todo mundo. Mas, e quando o escritor consegue em seu primeiro livro alcançar esse objetivo, como lidar com a expectativa em relação a um segundo livro e a obrigatoriedade de repetir o feito anterior? Esse é o dilema  de Marcus Goldman, a nova estrela da literatura americana que sofre um bloqueio criativo, enquanto tenta produzir um segundo livro.Em busca da inspiração perdida ele deixa Nova Iorque e parte para Aurora, em New Hampshire, para encontrar o amigo e mentor Harry Quebert, um romancista respeitado que tenta mais uma vez ajuda-lo.Sem uma boa ideia, Marcus começa a bisbilhotar  o escritório  do amigo e descobre que no verão de 1975 Harry, então com 30 e poucos anos, viveu um romance com uma adolescente de 15 anos chamada Nola, que desapareceu na época.
Dias depois de retornar a Nova Iorque, o escritor é surpreendido com a notícia de que o corpo de Nola é encontrado enterrado no jardim da casa de Harry e que este é preso acusado de assassinar a garota.Acreditando na inocência do amigo Marcus retorna para Aurora para investigar o caso, que acaba se transformando no seu segundo livro.
Partindo dessa premissa  Joël Dicker conseguiu transformar A Verdade  Sobre o Caso Harry Quebert, num dos melhores romances que li nos últimos tempos. Cada página é uma nova reviravolta.
Ele alterna em duas épocas, em 1975 e 2008, diferentes pontos de vista, intrigas e personagens em meio as revelações do assassinato de Nola, uma garota apaixonada que desperta o desejo de vários homens e aparentemente sobre maus tratos da mãe.
Enquanto traça um manual para se escrever um livro com conselhos dados por Harry a Marcus, Dicker ao mesmo tempo vai construindo uma trama repleta de ação e suspense.Não é a toa que transformou-se num fenômeno da literatura mundial vencedor  do Grande Prêmio de Romance da Academia Francesa e o Prêmio Goncourt des Lycéens.
Publicado pela Intrínseca, A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert, é certeza de boa leitura!
Eliana Lemos

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